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TEMAS ULPMUN 2015

 

Tema 1
Independências Unilaterais em Espanha

Face às recusas por parte do poder central, em realizar referendos nas regiões autónomas, a Catalunha, o País Basco e a Galiza proclamam a independência, à revelia de Madrid.

 

Uma coluna militar espanhola, nos arredores da cidade de Barcelona, foi atacada por apoiantes separatistas catalães, provocando um conflito armado. Forças policiais entram em confronto com elementos separatistas bascos. Separatistas galegos entram em confronto com forças policiais leais a Madrid, forçando Portugal a apresentar um pedido de suspensão de Schengen e a mobilizar as Forças Armadas e a reforçar as forças da Guarda Nacional Republicana.

 

Em simultâneo, Catalunha, País Basco, Galiza e Ceuta declaram unilateralmente a independência. (deixamos a comunidade de Valência, Baleares e Andaluzia com posição ambígua) Com Marrocos a apoiar o movimento separatista em Ceuta.

Em resposta às declarações unilaterais de independência, o governo espanhol mobiliza todas as Forças Armadas e o parlamento espanhol declara o Estado de Emergência.

 

Forças policiais leais a Madrid iniciam uma operação de repressão em larga escala nas grandes cidades espanholas da Península Ibérica. Tropas do Exército e da Marinha leais a Madrid esmagam as rebeliões em Ceuta após bombardearem os locais onde os separatistas locais se encontravam em reuniões, provocando 134 mortos.

 

Lisboa e Bruxelas pressionam Madrid e os separatistas enveredarem a via do diálogo, mas as forças separatistas recusam abrir um diálogo com o governo central espanhol. O Presidente do Governo espanhol declara que o seu governo não irá recuar nas operações de restauração da Lei e da Ordem.

 

Com o receio de que o mundo pudesse testemunhar uma possível repetição da situação da guerra civil jugoslava, o Conselho de Segurança reúne-se de emergência.

Tema 2
Grécia e o estabelecimento de uma base russa no Peloponeso

A Grécia abandona a União Europeia em virtude de não conseguir cumprir com as obrigações do tratado orçamental;

 

Moscovo aborda Atenas a respeito de apoios para fazer face à crise motivada pela saída da UE. Ao mesmo tempo, o governo grego procura um novo alinhamento político ao revogar unilateralmente a sua participação na OTAN;

 

Os países da organização protestam. Pouco depois, Atenas cede facilidades logísticas no Peloponeso à Rússia para construção de uma base no Mediterrâneo, em troca do apoio russo nas questões de interesse.

 

O Primeiro – Ministro da Hungria pondera seguir os passos da Grécia, numa declaração oficial.

 

A Sérvia opta por retirar o seu pedido de adesão à UE e mostra a sua solidariedade para com a as políticas de Atenas.

 

 

Bruxelas e Washington apelam ao bom senso dos líderes em nome da paz e estabilidade no continente europeu.   

 

Contudo, a Turquia, com receio da base russa e das intenções dos governantes russos, efectua uma ocupação militar de carácter preventivo das Ilhas Patmos, Rhodos, Karpathos e Kasos (arquipélago Dodecaneso) e das Ilhas do arquipélago Cyclades. E ao mesmo tempo preparam-se para mobilizar efectivos para militarizar a República Turca do Chipre.

 

Bruxelas, com receio de uma guerra na região e de maior instabilidade nos Balcãs, pede ao Conselho de Segurança que se pronuncie sobre a situação.

Tema 3
Pirataria no Sul do Oceano Atlântico

Uma frota de navios chefiados pelo Comodoro Frederik Van Riebeeck (cidadão sul – africano de etnia africânder) começou a aterrorizar a costa africana no Sul do Oceano Atlântico.

Tropas de Riebeeck derrubaram o regime político da Guiné – Bissau onde sediou o seu centro de operações e cuja população foi toda exterminada.

 

As esquadras leais a Riebeeck começaram a provocar o caos e vários tumultos em todos os Estados costeiros onde todas as cidades costeiras foram bombardeadas pela artilharia pesada. Ao mesmo tempo, abordam os navios que passam no Atlântico Sul efectuando pilhagens, sequestros e execuções.

 

As ilhas de Cabo Verde, de São Tomé e Príncipe e de Santa Helena foram conquistadas pelas esquadras navais de Riebeeck, sendo os governos derrubados e edificados campos de extermínio para onde é enviada a população negra.

Todos os Estados do Golfo da Guiné confrontaram-se com as tropas de Riebeeck mas não conseguiram impedir o avanço das forças deste devido à tecnologia avançada ao seu dispor.

 

As autoridades europeias confirmam que Riebeeck tem ao seu dispor uma frota armada de tal forma poderosa que os Estados africanos não conseguem fazer frente, de acordo com as informações facultadas pelos serviços de inteligência ocidentais.

 

Riebeeck ataca os navios – petroleiros que passam na região, sendo o seu recheio o objectivo da conquista do Comodoro. Alguns navios são vítimas de assalto com o apossamento do petróleo e o sequestro das tripulações. As embarcações que não poderem ser conquistados são eliminadas.

 

A esquadra naval leal a Riebeeck entrou em confronto com um vaso de guerra inglês, integrado numa missão da ONU. A esquadra de Riebeeck apoderou-se do navio e sequestrou a tripulação e o pessoal da ONU. Riebeeck ordenou a execução do pessoal de raça negra e pediu um resgaste pelo resto das pessoas sob a pena de serem executadas ao vivo na Comunicação Social.

 

Face à primeira recusa em negociar, elementos leais a Riebeeck executaram três funcionários da ONU, como demonstração do seu poder. (1 indiano, 1 português, e 1 húngaro)

O Conselho de Segurança reúne-se de emergência.

Tema 4
Golpe de Estado na Venezuela

O Movimento das Forças Armadas venezuelanas, liderado pelo General Nestor Serrano, depõe o poder político venezuelano num golpe de Estado palaciano que decorreu durante a madrugada sem mortes.

 

O Presidente, os membros do Governo e os deputados foram presos e transportados para campos de concentração improvisados (estádios de futebol), enquanto a gestão das cidades e das províncias passaram para os governadores militares.

 

Numa conferência de imprensa, o General Nestor Serrano anunciou que iria assumir as funções de Presidente da República e que o país se encontrava sob tutela de um Conselho da Revolução e uma Assembleia, tendo em vista a restauração da democracia venezuelana e a eliminação dos devaneios chavistas. Após a apresentação do projecto político esboçado pela Junta de Salvação Nacional, Serrano convida a ONU para fiscalizar as eleições legislativas agendadas para o Outono, tendo em vista a elaboração de uma nova Constituição e a composição de um novo parlamento.

 

 

No sul da Venezuela, forças chavistas e comunistas tentam fazer uma contra–revolução na rua - sob o nome de "matança da Páscoa"-, cujas consequências foram catastróficas, uma vez que foi reprimido pela Polícia com o apoio das tropas especiais do Exército, o que resultou em 367 mortos, 784 feridos e 2000 desalojados.

 

No Leste, um movimento fascista tentou organizar uma força paramilitar armada com artilharia pesada sob o pretexto de ajudar a revolução. Todos os elementos entraram em confronto com a polícia, provocando a instauração do Estado de Emergência na região. Tropas do Exército são enviadas para assistir a Polícia.

 

Nas grandes cidades, as pessoas protestam devido à falta de alimentos e bens básicos (pão, leite, entre outros). Um grupo de homens insatisfeitos pelos atrasos do Estado em repor bens essenciais vai protestar para o centro da capital com o apoio de dezenas de milhares e manifestantes, ameaçando não sair da praça até o stock ser reposto. Como consequência, as tropas da Polícia cercam a praça até ordem contrária.

 

Membros de extrema–direita exigem que os líderes depostos sejam enjaulados e exibidos para a população os castigar mas Junta de Salvação Nacional recusa educadamente o pedido.

 

Uma frota de barcos que transportavam bens essenciais, segundo os serviços de informação, vinham carregados com elementos estrangeiros (europeus, principalmente) de extrema-esquerda para fazer uma contra–revolução. A Junta de Salvação Nacional ordena que a Marinha impeça a frota de alcançar o território. Devido à pressão popular, à ameaça dos cartéis de droga e de armas e com a complicação das questões económicas e sociais, o Presidente da República da Venezuela pede ajuda ao Conselho de Segurança.

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